quinta-feira, novembro 18, 2010

Evento propõe integração entre crianças abrigadas e rede protetora


Promovido pela Vara da Infância e Instituto Elos, encontro contará com brincadeiras e dinâmicas de grupo.
Repostagem: Thays Petters

 A Vara da Infância e Juventude de Foz do Iguaçu em parceria com o Instituto Elos, Ministério Público e Centro de Atenção Integral ao Adolescente (Caia) realizam hoje (30) na sede do Sest/Senat um encontro com crianças e adolescentes abrigadas em três instituições da cidade.

 Batizado de dia “D” - o dia de rir e brincar - o evento tem como proposta aproximar as crianças e adolescentes dos técnicos responsáveis pelas entidades através de bate-papos e brincadeiras. As atividades reunirão crianças e adolescentes da Casa Família Maria Porta do Céu, Comunidade dos Pequenos Trabalhadores (CDPT) e o Lar de Apoio a Criança e ao Adolescente (LACA). De acordo com os organizadores, pelo menos 70 pessoas devem participar das atividades durante todo o dia.
  Segundo a psicopedagoga do Instituto Elos, Sylvania Kazmierski, a proposta do encontro é conhecer a fundo a história e o perfil cada criança, para poder analisar cada caso e definir o processo judicial. “Sentíamos a necessidade de conhecer melhor estas crianças e pensamos em oferecer um dia onde elas possam brincar e ao mesmo tempo se relacionar com os técnicos (psicólogos, assistentes sociais e pedagogos). Queremos saber o que elas sentem, quais são as dificuldades, os sonhos, os desejos, olhar nos olhos e conhecer melhor cada uma das histórias”, explicou.

 As atividades serão divididas em duas etapas; no período da manhã (das 8h as 11h) os encontros serão destinados a crianças de seis a onze anos. Já no período da tarde (14h as 17h), o evento será voltado aos adolescentes de doze a dezoito anos. “Daremos início com uma roda de conversas onde eles vão dizer quem são e o que pensam. Em seguida serão desenvolvidas dinâmicas de grupos e por fim serão realizadas diversas brincadeiras lúdicas”, explicou a psicopedagoga.

 Além de aproximar crianças e jovens dos assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e coordenadores das instituições, a idéia do projeto é fazer com que eles próprios se conheçam melhor e possam se abrir ao contar suas histórias. “Para que se possam alcançar resultados positivos é preciso descobrir essas histórias, que podem ser boas mas também podem ser ruins. Com base nesta aproximação, neste contato é possível saber se esta criança estará realmente feliz ao voltar para a família biológica”, disse Sylvania. Segundo ela, o encontro pretende trabalhar a auto estima, o ensino-aprendizagem e a maneira com que eles (crianças e adolescentes) se relacionam com o próximo.

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