Reportagem: Thays Petters
Ao menos 70 crianças e adolescentes da Casa Família Maria Porta do Céu, Comunidade dos Pequenos Trabalhadores (CDPT) e o Lar de Apoio a Criança e ao Adolescente de Foz do Iguaçu (LACA) participaram de um final de semana especial.
Nesse sábado (30), eles realizaram uma série de atividades recreativas, esportivas e culturais na sede do Sest/Senat em Foz. O evento foi promovido pelo Instituto Elos, com apoio da Vara da Infância e Juventude, Ministério Público, Centro de Atenção Integral ao Adolescente (Caia), empresa SETA - responsável por atividades de desenvolvimento humano e entidades assistenciais.
Batizado como o dia "D" - o dia de rir e brincar - o encontro teve por objetivo aproximar as crianças e adolescentes dos técnicos responsáveis pelas instituições, como, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e coordenadores. "A proposta é conhecer melhor estas crianças e adolescentes, saber o que eles pensam, o que sentem, quais são os sonhos e desejos delas. Desta forma, a equipe técnica poderá avaliar com precisão a situação de cada um", explicou a psicopedagoga do Instituto Elos, Sylvania Kazmierski.
O encontro foi dividido em duas etapas; no período da manhã o evento foi destinado a crianças de 6 a 11 anos. Já no período da tarde, os adolescentes de 12 a 18 anos participaram das atividades, que contaram com roda de conversas, dinâmicas de grupos, lanches e brincadeiras lúdicas.
Além de aproximar crianças e jovens dos assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e coordenadores das instituições, a idéia do projeto foi fazer com que eles próprios se conhecessem melhor. "Problemas, todos eles têm. O que nós queremos é buscar as qualidades e enaltecer o que eles têm de positivo", explicou Sylvania. Para a promotora de Justiça da Vara da Infância e Juventude de Foz do Iguaçu, Fernanda Maria Motta Ribas, atividades pedagógicas como as desenvolvidas nesse sábado ajudam a acelerar o processo da criança no abrigo. "Todo o trabalho que é realizado aqui será somado com os demais contextos que já foram estudados sobre a família biológica deste criança e a situação dela no abrigo", disse. Conforme lembrou a promotora, o trabalho da Vara da Infância e Juventude, com.base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é fazer com que a criança sempre volte para a família biológica. Para chegar a este contexto, são necessários trabalhos e acompanhamentos psicológicos, tanto com a família, quanto com a criança e o adolescente.
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